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A relação entre pensamentos, emoções e comportamentos

  • Foto do escritor: Eric Moreira
    Eric Moreira
  • 4 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de nov. de 2023

A abordagem cognitivo-comportamental reconhece que nossos pensamentos desempenham um papel fundamental na forma como nos sentimos emocionalmente e nos comportamos. Essa abordagem enfatiza a ideia de que não são os eventos externos em si que determinam nossas emoções e comportamentos, mas sim a maneira como interpretamos e avaliamos esses eventos.


De acordo com a abordagem cognitivo-comportamental, nossos pensamentos podem ser categorizados em diferentes tipos, como pensamentos automáticos, crenças centrais e crenças intermediárias. Os pensamentos automáticos são pensamentos rápidos e automáticos que surgem em resposta a um evento ou situação. Eles podem ser positivos, negativos ou neutros. As crenças centrais são crenças nucleares que temos sobre nós mesmos, os outros e o mundo. Elas são mais profundas e enraizadas. Já as crenças intermediárias são pensamentos ou regras que seguimos para nos guiar em determinadas situações.

Quando temos pensamentos negativos, distorcidos ou disfuncionais, eles tendem a gerar emoções negativas, como tristeza, raiva, ansiedade ou culpa. Por exemplo, se tivermos o pensamento automático "Eu sou um fracasso" em resposta a um pequeno erro que cometemos, é provável que nos sintamos tristes ou desanimados.


Essas emoções, por sua vez, influenciam diretamente nossos comportamentos. Se nos sentirmos tristes, podemos ser menos propensos a participar de atividades sociais ou ter motivação para realizar tarefas. Se nos sentirmos ansiosos, podemos evitar situações desafiadoras.

Portanto


Na terapia cognitivo-comportamental, é essencial identificar e examinar os padrões de pensamentos disfuncionais que estão contribuindo para emoções negativas e comportamentos problemáticos. Ao desafiar e modificar esses pensamentos, podemos promover mudanças emocionais e comportamentais mais saudáveis e adaptativas.


Através de técnicas como a reestruturação cognitiva, os indivíduos aprendem a questionar a validade e a lógica de seus pensamentos negativos, substituindo-os por pensamentos mais realistas e positivos. Essa mudança nos pensamentos, por sua vez, tem o potencial de melhorar o bem estar emocional e promover comportamentos mais construtivos e saudáveis.


Em resumo, na abordagem cognitivo-comportamental, reconhecemos a influência dos pensamentos nas emoções e comportamentos, e trabalhamos para identificar, desafiar e modificar padrões de pensamentos disfuncionais, visando alcançar uma maior saúde mental e qualidade de vida.



 
 
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